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15/07/2016 - 05:00

MRV eleva vendas líquidas no 2º trimestre

A redução expressiva no volume de distratos, no segundo trimestre, na comparação anual, possibilitou que a MRV Engenharia ampliasse suas vendas líquidas apesar da queda das vendas brutas. De abril a junho, a empresa teve venda bruta de R$ 1,35 bilhão e líquida de R$ 1,04 bilhão, com redução de 5,5% e alta de 3,7%, respectivamente. Os distratos da incorporadora foram reduzidos em 27,1%, para R$ 311,25 milhões. A diminuição dos distratos resulta do sistema de vendas simultâneas (SICAQ/SAC), em que os compradores precisam ser aprovados pelos bancos na assinatura dos contratos, adotado, plenamente, pela MRV desde meados de 2015. No segundo trimestre, a relação entre distratos e vendas da companhia ficou em 23%, menor patamar desde o terceiro trimestre de 2014. A relação era de 29,8% no mesmo período do ano passado.

 

"Os distratos tendem a cair trimestre a trimestre. Em 2017, ficarão abaixo de 20% das vendas", conta o copresidente da companhia, Rafael Menin. Os lançamentos da empresa subiram 3,2%, para R$ 1,12 bilhão. Na comparação com o primeiro trimestre, as vendas brutas subiram 9,8%, enquanto as líquidas tiveram alta de 14,3%. "Tivemos uma recuperação, em um ponto ainda não bom da economia", diz o executivo. O volume de vendas líquidas foi o maior desde o quarto trimestre de 2014. A MRV registrou velocidade de vendas medida pelo indicador vendas sobre oferta (VSO) de 19%. No primeiro semestre, as vendas líquidas aumentaram 1,1%, para R$ 1,957 bilhão, e os lançamentos cresceram 3,5%, para R$ 2,096 bilhões. "O segundo semestre pode ser melhor do que o primeiro em lançamentos e vendas", afirma o co-presidente. "Estamos otimistas com o curto prazo", acrescenta o executivo. O foco dos novos projetos apresentados pela MRV são cidades de maior porte que tenham pouca oferta e estoque pequeno no seu segmento, segundo Menin.

 

A incorporadora divulgou também geração de caixa de R$ 325 milhões, de janeiro a junho, valor recorde para um primeiro semestre, sendo R$ 145 milhões de abril a junho. "Geramos caixa recorde apesar de continuarmos agressivos na compra de terrenos", diz o co-presidente. No fim de junho, o banco de terrenos da companhia era de R$ 38,5 bilhões.

 

A MRV atua nas faixas 2 e 3 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, segmentos cujos recursos são originados, principalmente, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "A Abrainc [Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias]" tinha um diálogo muito bom com o governo anterior e está tendo com o atual. O novo governo entendeu, rapidamente, que as faixas 2 e 3 são fundamentais para a recuperação da economia e do país", diz.

Fonte:
http://www.valor.com.br